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sexta-feira, 25 de julho de 2008

Quanta maldade né...

Agora parei para pensar até que ponto é capaz de ir a ingratidão humana. Não cogitando a idéia de um ser superior que tenha nos dado todas as coisas, por que por mais que eu acredite fielmente na existência do mesmo devo considerar as pessoas que não acreditam.
*Gratidão: reconhecimento por um benefício recebido (Larousse Cultural)
Ingratidão seria, automaticamente, o não reconhecimento disso. Um exemplo disso sou eu. Tenho saúde, casa, comida (diga-se de passagem, BOA comida!), um namorado, família, roupas, e um dinheiro razoável. È a vida perfeita! Agora me respondam: como eu consigo ter lapsos de melancolia? Pois é! Não entendo também, mas ao que me parece conflitos existenciais são de natureza humana, está aí um ótimo motivo para não nos orgulharmos por sermos humanos.
Olha, não estou tentando que um macaco não reclamaria se tivesse tudo, isso é obvio que não! Só estou tentando explicar que muitas vezes nós nos acostumamos tanto com o que temos, que não enxergamos o que temos. Sem tentar generalizar.
Com o tempo pára de ser ingratidão e passa a ser crueldade. Exemplo específico? Eu. Minha mãe me dá tudo que eu quero, que eu quero não, mas tudo que eu preciso e mais um pouco, mesmo assim eu a chamo de frenética. De fato ela é, mas isso não vem ao caso, então não seria muito mais bonito e justo se eu fosse a filha perfeita que se esforça pra ser o que ela precisa e merece?
Meu namorado é o último dos apaixonados, graças a Deus, me manda cartas, diz que me ama, faz tudo que eu quero, e eu o classifico como o motivo da minha existência, mas ainda assim brigo com ele, às vezes chego a ser cruel, estúpida, ridícula, patética.
E tudo isso foi só pra mostrar que eu sou uma péssima pessoa, mas que sei disso.

2 comentários:

Studio Make disse...

Wowww!!

Eu fui citadooOO!!!

E saí como mocinho da história!!!

Rsrsrsrsrsrs...

bj

Anônimo disse...

TAMARA!!!
Procure um psiquiatra.
Isso são sintomas de loucura..
de verdade..

E sua tonta.. to te zoando..